Inclusão da Pessoa com Deficiência: Redes Colaborativas no Ensino Superior
Palabras clave:
Brasil, Ensino Superior, Inclusão, Pessoa com DeficiênciaSinopsis
Essa obra foi construída em comemoração aos dez anos do Comitê de Inclusão e Acessibilidade (CIA) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), entretanto, para além desta celebração, ela representa a concretização das políticas educacionais inclusivas no Ensino Superior.
Destacamos a luta pela garantia de direitos da Pessoa com Deficiência (PcD) dentro da universidade, especialmente, no que tange à permanência e à qualidade no ensino superior que, ao longo destes anos, o CIA, juntamente com sua rede parceira, vem se empenhando para assegurar, somando conquistas e enfrentando desafios aqui publicizados.
Organizado em dez capítulos, este livro reúne os principais avanços e êxitos do CIA e suas parcerias ao longo de uma década, elencando as estratégias e ações desenvolvidas para a inclusão e acessibilidade da pessoa com deficiência ou necessidades educacionais especiais na UFPB, além de discutir os obstáculos e possíveis caminhos para a efetivação de uma política inclusiva no ensino superior.
O primeiro capítulo, “Política de Inclusão na UFPB: A Atuação do Comitê de Inclusão e Acessibilidade”, discute os resultados de uma pesquisa qualitativa desenvolvida junto ao comitê que buscou descrever e avaliar algumas ações desenvolvidas no âmbito da política de inclusão da UFPB, destacando a importância desta como política de acesso, permanência e qualificação dos universitários.
O segundo capítulo, “Comitê de Inclusão e Acessibilidade: Conquistas e Desafios da Gestão entre 2019 a 2022”, apresenta os objetivos do CIA/UFPB como assessoria de implantação da política de inclusão universitária aos estudantes com deficiência e necessidades educacionais especiais, destacando as ações da gestão entre o período de 2019 a 2022, com números expressivos de ampliação no número de atendimentos e parcerias consolidadas durante os dez anos do CIA.
No terceiro capítulo, “Formação Docente: Um Relato Autoetnográfico no Comitê de Inclusão e Acessibilidade da UFPB”, os autores apresentam, a partir de uma escrita autoetnográfica, a importância da modalidade de estágio não obrigatório, desenvolvido na subsede do CIA em Areia, campus II da UFPB para a formação docente na perspectiva inclusiva para uma licencianda em Ciências Biológicas.
No quarto capítulo, “Apoio Psicopedagógico aos Universitários: Possibilidades de Ações Inclusivas”, apresentam uma necessidade presente no âmbito universitário, sobretudo, no tocante ao desempenho acadêmico dos graduandos: o serviço de escuta, acolhimento e atendimento psicopedagógico. Destacam ainda a importância e a responsabilidade da universidade, e seus atores sociais, em compreender a dinâmica dos estudantes e desenvolver ações que possam mitigar possíveis dificuldades de adaptação e acompanhamento às atividades acadêmicas, sociais e pessoais.
O quinto capítulo, “Atendimento Fonoaudiológico de Universitários Surdos Usuários de Dispositivos Auxiliares de Audição”, descreve o atendimento prestado pelo serviço de acolhimento e avaliação desenvolvidos pela clínica escola de fonoaudiologia, em parceria com o CIA/UFPB, mapeando as necessidades e demandas clínicas, realizando orientações educacionais para melhoria no desempenho acadêmico e promoção da qualidade de vida do estudante com deficiência auditiva.
O sexto capítulo, “Criando Espaços de Diálogo e Cuidado da Saúde Mental de Universitários”, descreve a importância de ofertar atendimentos em saúde mental aos estudantes do ensino superior, sobretudo, devido ao crescente número de graduandos em sofrimento mental com necessidades de acolhimento, escuta e atendimento. Apresenta, ainda, as ações desenvolvidas pelo Projeto Criativa, vinculado ao curso de Terapia Ocupacional da UFPB em parceria com o CIA, para a promoção de saúde mental dos universitários.
O sétimo capítulo, “O GT Comunicacional no Comitê de Inclusão e Acessibilidade da UFPB”, apresenta as ações desenvolvidas pelo grupo de trabalho em Acessibilidade Comunicacional do Cia, enfatizando as principais bases legais de acesso à informação e destacando o uso de ferramentas específicas para potencializar este acesso e o compartilhamento de informação em plataformas digitais e comunicacionais.
O oitavo capítulo, “Contribuições da Terapia Ocupacional para a Acessibilidade Atitudinal no Ensino Superior: Relato de Experiência”, descreve as ações desenvolvidas pela Terapia Ocupacional junto ao Cia, com foco na eliminação de barreiras atitudinais, visando à melhores condições de inclusão na universidade por meio de práticas de formação junto aos servidores e estudantes no tocante às diferenças, destacando, sobretudo, as ações durante o período de pandemia de SARS-CoV-2.
O nono capítulo, “O Suporte do LAVITA como Facilitador do Processo de Inclusão no Ensino Superior”, apresenta a descrição, objetivos e práticas do Laboratório de Vida Independente e Tecnologia Assistiva, vinculado a Terapia Ocupacional da UFPB, destacando algumas ações desenvolvidas junto aos servidores e discentes, em parceria com o CIA.
Finalizando este livro, o décimo capítulo, “Projetando para e com as Pessoas: Caminho para Promoção da Acessibilidade”, traz as contribuições do grupo de trabalho acessibilidade arquitetônica (GTAA) nos últimos dez anos de atuação no campo de eliminação de barreiras arquitetônicas nos diferentes campi da UFPB, destacando a relevância de suas ações para a efetivação das políticas de acessibilidade vigentes.
Convidamos você, caro(a) leitor(a), a explorar esta obra e conhecer (ou ampliar seu conhecimento) sobre o Comitê de Inclusão e Acessibilidade da Universidade Federal da Paraíba e sua rede parceira.