Amazônia & Relações Internacionais

Autores

Adriana Iop Bellintani (organizadora)
Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA)
https://orcid.org/0000-0002-4865-536X
Eduardo Ernesto Filippi (organizador)
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
https://orcid.org/0000-0001-8311-7287
Veronica Korber Gonçalves (organizadora)
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
https://orcid.org/0000-0001-7144-4707

Palavras-chave:

Amazônia, Brasil, Estudos de Caso, Relações Internacionais

Sinopse

A Amazônia, “heartlander brasileiro”, se alça como área prioritária na agenda internacional e nas interrelações regionais, descortinando vários prismas de estudos e análises epistêmicas. A obra “A Amazônia e Relações Internacionais” tem por objetivo abordar os mais diferentes campos da pesquisa acadêmica e expressar os resultados do Grupo de Estudos Amazônicos e Pesquisas em Relações Internacionais (GEAPRI) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Esta obra se divide em dez capítulos e apresenta considerações sobre os mais variados recortes temáticos, com destaque para os campos histórico, ambiental, energético, econômico, povos tradicionais, bem como segurança e defesa. Os capítulos são o resultado de uma aventura acadêmica que guiou a mente e o coração de seus autores em seus diversificados campos de reflexão. Assim, a publicação mostra a multidisciplinaridade e a transversalidade presente nos estudos amazônicos e das Relações Internacionais.

O capítulo 1, “Geopolítica e Geohistória Militar na Amazônia”, concentra sua análise nos processos geopolíticos e geohistóricos ocorridos na Amazônia entre os séculos XV e XXI e suas implicações para o Estado brasileiro sob uma ótica de hermenêutica geográfica, identificando os fenômenos que corroboram a ampliação do Poder Militar na Amazônia.

O capítulo 2, “Soberania nacional e cooperação internacional num mundo em transformação: homenagem ao legado de Estevão Chaves de Rezende Martins”, aborda a importância da soberania compartilhada para tratar sobre os temas Amazônicos, a partir da palestra realizada pelo Professor Estevão Martins no primeiro curso de extensão do GEAPRI.

O capítulo 3, “Diplomacia Indígena, a COP30 e a insurgência do Programa “Kuntari Katu”, trata sobre a importância dos povos indígenas na política internacional. Ao sediar um evento da grandeza da COP30, na Amazônia, com a participação ativa dos povos originários, este capítulo defende a diplomacia indígena como um marco nas relações internacionais.

O capítulo 4, “Entre a Segurança e a Dominação: A Militarização do Policiamento nas Fronteiras Indígenas”, analisa a crescente militarização ocorrida em Terras Indígenas (TI) localizadas em áreas fronteiriças, a falta de autonomia das comunidades indígenas e a governança de segurança implementada pelos povos tradicionais a partir de saberes ancestrais, como forma de defesa e proteção.

O capítulo 5, “Desafios geopolíticos na região amazônica: recursos estratégicos, violência e a pressão internacional”, aborda a competição por recursos naturais e os conflitos entre grupos locais, empresas e países, que provocam degradação ambiental e crimes ambientais. Essa violência ambiental por vezes provoca intervenções internacionais na Amazônia, com a narrativa de estabilizar a região por meio do controle geopolítico-estratégico.

O capítulo 6, “O controle da mineração ilegal de ouro na Pan-Amazônia: instrumentos de governança global”, analisa a exploração aurífera na Pan-Amazônia, mostrando os impactos socioambientais de larga escala, tais como o desmatamento acelerado, a contaminação dos rios e a dimensão transnacional da cadeia de produção e comercialização do ouro ilegal.

O capítulo 7, “A borracha amazônica e o esforço de guerra norte-americano”, estuda a importância da borracha para a produção industrial norte-americana durante a Segunda Guerra Mundial, as relações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos e o sacrifício realizado pelos soldados da borracha na extração do látex.

O capítulo 8, “A Aviação Naval e a Defesa da Amazônia”, aborda os primórdios da aviação nacional, a criação da Força Aérea Brasileira, a luta da Marinha para organizar a aviação de asas rotativas e a organização da Aviação Naval na Amazônia para a proteção da região.

O capítulo 9, “Os desafios logísticos do transporte na Amazônia”, apresenta a complexidade da logística na Amazônia face às particularidades da região devido aos aspectos geográficos e os modais capazes de manter o fluxo logístico, bem como os estudos no campo da defesa nacional para a melhoria do setor.

O capítulo 10, “Urbanização contínua e cumulativa da Região Norte: análise crítica das dinâmicas e desafios do crescimento populacional regional na Amazônia brasileira”, descreve as transformações demográficas e urbanas ocorridas nas últimas décadas na Região Norte do Brasil em virtude dos fatores de mobilidade espacial da população, suas origens estruturais, seus efeitos sobre o espaço urbano e suas consequências sociais.

“A Amazônia e as Relações Internacionais” convida o leitor a se enredar pelos vastos caminhos epistemológicos apontados por mãos experientes e outras ainda no alvorecer da carreira acadêmica. Essa obra mescla o conhecimento de professores ao de precursores aprendizes, defendendo a construção democrática do conhecimento e uma horizontalidade de oportunidades. O GEAPRI mostra nesse trabalho os resultados de orientações e pesquisas e, acima de tudo, enfatiza que “a Amazônia nos une”.A Amazônia, “heartlander brasileiro”, se alça como área prioritária na agenda internacional e nas interrelações regionais, descortinando vários prismas de estudos e análises epistêmicas. A obra “A Amazônia e Relações Internacionais” tem por objetivo abordar os mais diferentes campos da pesquisa acadêmica e expressar os resultados do Grupo de Estudos Amazônicos e Pesquisas em Relações Internacionais (GEAPRI) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Esta obra se divide em dez capítulos e apresenta considerações sobre os mais variados recortes temáticos, com destaque para os campos histórico, ambiental, energético, econômico, povos tradicionais, bem como segurança e defesa. Os capítulos são o resultado de uma aventura acadêmica que guiou a mente e o coração de seus autores em seus diversificados campos de reflexão. Assim, a publicação mostra a multidisciplinaridade e a transversalidade presente nos estudos amazônicos e das Relações Internacionais.

O capítulo 1, “Geopolítica e Geohistória Militar na Amazônia”, concentra sua análise nos processos geopolíticos e geohistóricos ocorridos na Amazônia entre os séculos XV e XXI e suas implicações para o Estado brasileiro sob uma ótica de hermenêutica geográfica, identificando os fenômenos que corroboram a ampliação do Poder Militar na Amazônia.

O capítulo 2, “Soberania nacional e cooperação internacional num mundo em transformação: homenagem ao legado de Estevão Chaves de Rezende Martins”, aborda a importância da soberania compartilhada para tratar sobre os temas Amazônicos, a partir da palestra realizada pelo Professor Estevão Martins no primeiro curso de extensão do GEAPRI.

O capítulo 3, “Diplomacia Indígena, a COP30 e a insurgência do Programa “Kuntari Katu”, trata sobre a importância dos povos indígenas na política internacional. Ao sediar um evento da grandeza da COP30, na Amazônia, com a participação ativa dos povos originários, este capítulo defende a diplomacia indígena como um marco nas relações internacionais.

O capítulo 4, “Entre a Segurança e a Dominação: A Militarização do Policiamento nas Fronteiras Indígenas”, analisa a crescente militarização ocorrida em Terras Indígenas (TI) localizadas em áreas fronteiriças, a falta de autonomia das comunidades indígenas e a governança de segurança implementada pelos povos tradicionais a partir de saberes ancestrais, como forma de defesa e proteção.

O capítulo 5, “Desafios geopolíticos na região amazônica: recursos estratégicos, violência e a pressão internacional”, aborda a competição por recursos naturais e os conflitos entre grupos locais, empresas e países, que provocam degradação ambiental e crimes ambientais. Essa violência ambiental por vezes provoca intervenções internacionais na Amazônia, com a narrativa de estabilizar a região por meio do controle geopolítico-estratégico.

O capítulo 6, “O controle da mineração ilegal de ouro na Pan-Amazônia: instrumentos de governança global”, analisa a exploração aurífera na Pan-Amazônia, mostrando os impactos socioambientais de larga escala, tais como o desmatamento acelerado, a contaminação dos rios e a dimensão transnacional da cadeia de produção e comercialização do ouro ilegal.

O capítulo 7, “A borracha amazônica e o esforço de guerra norte-americano”, estuda a importância da borracha para a produção industrial norte-americana durante a Segunda Guerra Mundial, as relações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos e o sacrifício realizado pelos soldados da borracha na extração do látex.

O capítulo 8, “A Aviação Naval e a Defesa da Amazônia”, aborda os primórdios da aviação nacional, a criação da Força Aérea Brasileira, a luta da Marinha para organizar a aviação de asas rotativas e a organização da Aviação Naval na Amazônia para a proteção da região.

O capítulo 9, “Os desafios logísticos do transporte na Amazônia”, apresenta a complexidade da logística na Amazônia face às particularidades da região devido aos aspectos geográficos e os modais capazes de manter o fluxo logístico, bem como os estudos no campo da defesa nacional para a melhoria do setor.

O capítulo 10, “Urbanização contínua e cumulativa da Região Norte: análise crítica das dinâmicas e desafios do crescimento populacional regional na Amazônia brasileira”, descreve as transformações demográficas e urbanas ocorridas nas últimas décadas na Região Norte do Brasil em virtude dos fatores de mobilidade espacial da população, suas origens estruturais, seus efeitos sobre o espaço urbano e suas consequências sociais.

“A Amazônia e as Relações Internacionais” convida o leitor a se enredar pelos vastos caminhos epistemológicos apontados por mãos experientes e outras ainda no alvorecer da carreira acadêmica. Essa obra mescla o conhecimento de professores ao de precursores aprendizes, defendendo a construção democrática do conhecimento e uma horizontalidade de oportunidades. O GEAPRI mostra nesse trabalho os resultados de orientações e pesquisas e, acima de tudo, enfatiza que “a Amazônia nos une”.

Publicado

agosto 16, 2025

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